Mentiras ou boatos são palavras conectadas ao termo "fake news" que é uma expressão em inglês que ficou bastante famosa em 2016 que significa notícias falsas que são publicadas nas redes sociais. Desse tempo para cá podemos verificar uma evolução de conteúdos enganosos no nosso país principalmente na área da saúde.
Um dos mais famosos que já virou até meme nas redes sociais é que a vacina poderia alterar o DNA humano e transformar em jacaré.
Outro boato seria que a hidroxicloroquina a princípio utilizado apenas para o tratamento da malária teria sido estudado como possível método para casos mais graves da Covid-19.
Em entrevista para o Instituto Insper, o jornalista Pedro burgos, fala sobre os impactos das fake news em tempos de pandemia e como podemos agir para impedir a sua circulação.
Quais os principais impactos que as fake news podem causar, principalmente neste momento de pandemia?
As fake news podem gerar problemas de todos os tipos, tanto individuais quanto coletivos. Uma informação falsa sobre a eficácia de tratamentos médicos, por exemplo, pode levar alguém a usar um remédio com sérios efeitos colaterais. Mas o impacto das fake news não se restringe ao indivíduo, já que no caso de uma pandemia, uma pessoa que se expõe mais ao vírus por acreditar em informação duvidosa coloca em risco muito mais gente.
Alguns estados estão criando multas com o objetivo de punir quem cria e/ou divulga fake news. Qual a sua visão sobre esse tipo de medida?
É um tema bastante complicado. De maneira geral, sou contra novas leis, porque já há no nosso arcabouço legal maneiras de tipificar crimes relacionados a fake news. Uma mulher em Belo Horizonte que espalhou a notícia de que caixões vazios estavam sendo sepultados foi indiciada, porque existem contravenções como “propagação de pânico”, “denunciação caluniosa”, etc. E mesmo se bem-intencionadas, novas leis podem gerar efeitos perversos contra a liberdade de expressão, como vimos em países que endureceram contra a desinformação, como a Alemanha. Especialmente em ano eleitoral, diria que é preciso tomar cuidado.
Como todos nós podemos colaborar para impedir a circulação de fake news?
Creio que o segredo é manter mais afiado nosso senso crítico. Se uma notícia é muito bombástica, se um número parece muito absurdo, ou se há a informação de uma cura milagrosa, é melhor desconfiar. Antes de compartilhar uma notícia, cheque se ela foi dada por alguma fonte de confiança, um veículo jornalístico grande, ou se foi referendada por um especialista. Além disso, há uma série de sites com checagens de boatos que têm feito um excelente trabalho e devem ser consultados. Quando me deparo com uma notícia duvidosa, eu não falo simplesmente “é falso”, mas coloco junto um link de uma checagem já pronta, que traz todas as evidências.
Ministério da Saúde criou um canal de denúncias onde podemos inserir link e título de uma publicação falsa para esclarecimentos do órgão como uma medida para combater as fakes news.
Para mais informações: https://antigo.saude.gov.br/fakenews/
Agora conte para gente se alguém da sua família já recebeu alguma fake news descarada com esse tema.
Repórter: Hillary Cruz e Maria Eduarda
Adorei a matéria!!!!!!
Explicaram de maneira fácil como denunciar e não propagar esse tipo de informação falsa além de usar meme para deixar um absurdo mais leve. Adorei!
Opa opa qm é essa hillary cruz???
Adorei o gif da cuca KKKKKKKK QUE ÓDIO TA PERFEITO
Lembro dessa história do jacaré mesmo tanto que meu avô não queria tomar a vacina com medo de mudar algo no corpo