Antes desse período desolado que vivemos, já se ouvia falar sobre saúde mental e todos os aspectos que contribuem para que a mesma fosse abalada e todo um processo que nos tornamos conhecedores ao vermos muitas pessoas e até mesmo amigos próximos afundados em uma depressão, tendo que lidarmos muita das vezes com a dor da perda repentina.
No início de um ano que se apresentava para nós como promissor, o ano das realizações, muitos de nós tivemos que aceitar a dura realidade ao qual fomos colocados e aqui estamos tendo que nos adaptar a cada situação que surge a cada dia que se passa. A crise do novo coronavírus nos trouxe aprendizados incríveis e até mesmo novas prioridades.
Hoje, 07 meses após o início da pandemia que fez milhares de vítimas pelo mundo, a saúde mental que não tinha ganhado todo o protagonismo necessário, agora se tornou uma prioridade e porque não falar em preocupação, uma vez que estamos a frente de dois inimigos silenciosos que muita das vezes nos atemos apenas a combater um e nos esquecemos de analisar quais efeitos o isolamento social nos trouxe negativo. Em uma introspecção superficial é notório uma população mais fervorosa e também que acorda a cada dia com ansiedade do que virá pela frente.
De acordo com dados analisados e segundo a própria OMS esse ano será marcado por incontáveis casos de transtornos mentais e psíquicos, umas vez que as pessoas com o isolamento social desenvolveram transtornos que jamais imaginariam ter, pois o acúmulo de emoções e as aflições vividas por pessoas que já tinha a preocupação no dia a dia aflorou uma mix de sensações em uma grande parte da população.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam dados elevados no Brasil antes mesmo do início da pandemia no país, chegando a ser considerado o maior índice de pessoas ansiosas no mundo: estamos falando de mais de 18 milhões de brasileiros, sendo mais exatos chegamos a 9,3 da população que têm que lidar com o transtorno da ansiedade.
Uma pesquisa publicada pela Workana mostra como estão os índices de pessoas com transtorno de ansiedade nesse período pós pandemia, ou quase, 43,7% dos trabalhadores sentiram algum sintoma de prejuízo mental durante a pandemia. Entre os pesquisados, 24% sentiram dificuldade de se concentrar. 13,2% sentiram ansiedade. 5,8% sentiram solidão e 0,8% sentiram depressão ou claustrofobia.
Diversas pesquisas foram feitas além da Workana o que nos mostra que os brasileiros se tornaram mais ansiosos dentro de casa, mesmo tendo uma ocupação que ficou conhecida como o Home Office, as pessoas tinham uma série de pressões sobre si o que nos leva a ter os dados que temos hoje com uma população recheada de problemas e pessoas com prejuízos mentais que refletem no desenvolvimento. O que nos leva a entender que a saúde mental sempre será a mais importante a se cuidar antes de tudo, pois ela é a primeira que se abala.
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