Por: Priscila Vasconcelos
Em meio a pandemia do novo Coronavírus, o tempo em casa ampliou a saudade de afazeres comuns, como ir para escola, trabalho, faculdade ou só aquela voltinha no shopping. Muitos estabelecimentos fecharam e as reuniões de amigos só puderam acontecer online. A indústria cultural sofreu grande impacto com isso, alguns museus e teatros do país disponibilizaram seus acervos e transmitiram seus eventos pela internet.
Entretanto, como aprendemos durante esses meses difíceis de confinamento, algumas coisas só são boas com aglomeração. Com a volta gradual da normalidade, algumas atividades que passaram a fazer parte da agenda cultural de grande parte dos manauaras ainda não podem voltar.
A primeira edição do Passo a Paço aconteceu em 2015. Ainda pequeno, contava com atrações regionais e feiras gastronômicas, desde então o festival cresceu e atraiu pessoas de todos os cantos da cidade, se tornando imperdível principalmente para o publico jovem que busca consumir cultura. Nas edições seguintes, o festival ganhou enormes proporções. Contou com mais palcos espalhados pelo centro histórico, exposições artísticas nas ruas e atrações de nível nacional e internacional, como o cantor CeeLo Green.
Em 2019, o Passo a Paço entrou oficialmente para o calendário cultural de Manaus, segundo lei sancionada pelo prefeito Arthur Neto.
Outro evento que somou importância para o cenário cultural de Manaus, foi o Festival Audiovisual Universitário Pirarucurta, promovido por estudantes da Faculdade Martha Falcão. Sua primeira edição aberta ao público foi em 2019 e entregou curtas-metragens de qualidade produzidos por estudantes da região.
Esses e outros eventos prometiam agregar grande valor ao lazer, cultura e entretenimento da cidade, e muito eram aguardados em 2020. Infelizmente, devido ao cenário mundial de pandemia, eles não puderam ocorrer e deixam uma enorme saudade para o público.
O que se espera do futuro são dias normais novamente, e a volta dos momentos inesquecíveis que eventos como esses puderam proporcionar.
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